OS CINCO JOSÉS
Foi José, o marido de Maria,
Um ótimo carpinteiro, diligente,
Chegou a ser alvo de zombaria,
Mas não acreditou naquela gente.
O José Ricardo é muito leal,
Sujeito bastante inteligente,
É sempre cordato, é especial,
Só fala a verdade, nunca mente.
Terceiro José é o Napoleão,
Um cabra nortista, grande escultor,
Quando eu mais precisava, me deu a mão,
Muito me ajudou, foi meu professor.
José Aparecido estava sumido,
Porém, de repente, apareceu,
Imaginei que tivesse morrido,
Com toda certeza, ele não morreu.
José é Giusepe, em italiano,
Giusepe Verdi, maestro famoso,
Que compunha óperas todo ano,
Ficou rico, mas não era orgulhoso!
Fico-lhe muito agradecido, Mestre Jacó, pela maravilhosa interação:
Para meu primo, José,
Dedico o teu poema,
Com sua beleza extrema,
Sobre amigos de fé.
Obrigado, Mestre José Coelho Fernandes, pela linda interação:
Tem um José que sou eu
E o José de Arimateia,
Este que era judeu
Que aos pés da cruz pranteia.
Obrigado, ilustre poeta amigo, Eligio Moura, pela linda interação:
Cada José que criaste
Traz uma marca de amigo
Que este verso me arraste
Para amizade contigo.
Obrigado, Rosângela Trajano, por tão interessante interação:
MEU BOM JOSÉ
Era José também
Foi carpinteiro
Meu padrinho amado
Está guardado
Na minha alma sofrida
Meu bom José de voz querida
Naquela xícara de café
Naquele risinho tímido
No caminho com boné
José, meu padrinho
O velhinho bonzinho